sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A madrugada de sexta (31) para sábado (1º) será o melhor momento para enxergar os satélites


Na última quarta-feira, a SpaceX, do bilionário, adicionando 60 deles aos 180 já em órbita. Durante as próximas semanas, os satélites poderão ser vistos da Terra, mesmo a olho nu.
Os 60 novos satélites da SpaceX alcançaram, com sucesso, uma órbita de cerca de 440 km de altitude. Eles poderão ser vistos porque estão bem juntos e em órbita relativamente baixa. Aqui no Brasil, a melhor oportunidade de enxergá-los será na madrugada de sexta (31) para sábado (1º), se não houver muitas nuvens ou chuva.
Até domingo (2), a nova frota Starlink estará mais visível por aqui antes do nascer do Sol, entre 4h50 e 5h10 da manhã, e também no início da noite, entre 19h20 e 19h40.
Para quem quiser ver os satélites da empresa de Elon Musk, é bom aproveitar as próximas semanas, já que com o tempo, eles vão se separar e subir para sua altitude operacional (cerca de 550 km). Nesse ponto, será praticamente impossível vê-los sem a ajuda de um telescópio.
Ao olhar para o céu na madrugada de sexta (31) para sábado (1º), será possível enxergar uma espécie de "trenzinho" luminoso, como se fossem estrelas se mexendo. Na realidade, os satélites não emitem luz própria, portanto, o que enxergamos é a luz do Sol refletida na carcaça de metal dos satélites.
A trajetória da quarta frota de satélites Starlink pode ser acompanhada, ao vivo, por calculadoras astronômicas como as dos sites Heavens Above e N2YO. Com eles, é possível descobrir os horários exatos das próximas passagens do satélite sobre sua localização.
O NY20, inclusive, percebe automaticamente a sua localização pelo IP, então basta clicar para ver quando os satélites poderão ser vistos na sua cidade. Quanto mais forte for o tom de amarelo, mais visível será a passagem.
O Heavens Above funciona de forma parecida. Ao selecionar um local no Brasil, o site passa a ser exibido em português, indicando quais passagens serão visíveis. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Novo modelo de placa do Mercosul será obrigatório a partir do dia 31


A partir do dia 31 deste mês o uso da placa Mercosul passa a ser obrigatório em todo o País, mas não para todos os veículos. O prazo foi definido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), no dia 28 de julho de 2019. O sistema, que deveria ter entrado em operação em janeiro de 2016, teve seis adiamentos. O novo prazo foi determinado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem credenciar as fabricantes das placas.
Dos 26 Estados brasileiros, apenas dez já haviam aderido à nova Placa de Identificação Veicular (PIV). São eles: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
São Paulo, por exemplo, ainda não havia aderido ao modelo. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) informou que passará a utilizar o novo sistema a partir de 1.º de fevereiro.
A placa Mercosul passa a ser obrigatória para veículos novos, no primeiro emplacamento. E também para os veículos transferidos de município ou de Estado ou, ainda, em caso de furto ou dano extenso à placa, que dificulte a leitura. De acordo com o Detran-SP, pessoas que desejam trocar voluntariamente a placa também podem aderir ao novo modelo.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Estudantes de escolas técnicas embarcam para intercâmbio na Europa pela primeira vez


Quinze alunos foram contemplados na primeira edição 
da modalidade técnica do Programa Ganhe o Mundo.
 Embarque para a Inglaterra ocorreu neste domingo.

Quinze estudantes da rede pública de ensino 
de Pernambuco embarcaram, neste domingo 19, 
para um intercâmbio na Inglaterra. Eles fazem 
parte da primeira edição da modalidade técnica 
do Programa Ganhe o Mundo, que custeia os
estudos de jovens pernambucanos em escolas do exterior.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Consórcio liderado por brasileiros construirá radiotelescópio na Paraíba

Equipamento será usado para estudar traços de elementos como o Hidrogênio Neutro, na tentativa de entender mais sobre mistérios como a matéria escura

Um consórcio internacional composto por entidades brasileiras e estrangeiras irá construir um radiotelescópio no interior da Paraíba que será usado para procurar traços de elementos como o hidrogênio neutro, parte da busca pela compreensão de mistérios do universo como a matéria escura.
Batizado de BINGO (Baryon Acoustic Oscillations in Neutral Gas Observations, ou Oscilações Acústicas de Bárions em Observações de Gases Neutros), o radiotelescópio é composto por duas antenas, uma de 34 e outra de 40 metros de diâmetro, que juntas cobrem uma área maior do que um campo de futebol. Será construído perto de Aguiar, na Paraíba, uma região escolhida pelo menor risco de interferência eletromagnética de fontes como torres de celular e sistemas de controle de tráfego aéreo.
O projeto está sendo financiada pela FAPESP (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo). A construção começará neste ano, com início das operações previsto para 2022. Empresas de São José dos Campos serão responsáveis pela construção da estrutura, dos receptores e das antenas parabólicas. A operação e testes do equipamento também estarão a cargo dos brasileiros.
Outros países também participam da empreitada. Segundo Carlos Alexandre, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) e um dos líderes do projeto, "A concepção original é inglesa, os amplificadores são ingleses e uma boa parte do software foi desenvolvida em Manchester e agora estamos atualizando. A equipe de Zurique contribuiu com uma parte que vai fazer uma decomposição espectral do sinal, que é crítica. Da África do Sul vem software de análise de dados. A China contribuiu com mais ou menos R$ 1 milhão em componentes eletrônicos Os dados produzidos pelo equipamento serão de propriedade do consórcio internacional até a publicação dos resultados científicos. A partir deste ponto, serão liberados para toda a comunidade interessada no Brasil e no mundo.

ESTAÇÃO COMANDANTE FERRAZ É INAUGURADA PELO BRASIL


Estação Antártica Comandante Ferraz permite realização de pesquisas e é sustentável

Será inaugurada amanhã (14) a Estação Antártica Comandante Ferraz, nova base de pesquisa brasileira na Antártica. A construção é considerada parte do território nacional e substitui a instalação perdida por um incêndio em 2012.
A estação está adaptada para receber pesquisadores das áreas de oceanografia, glaciologia e moteorologia. No total, são 18 pesquisas em andamento que envolvem mudanças climáticas, monitoramento da camada de ozônio e produção de medicamentos. 
Cientistas da Fiocruz terão um laboratório exclusivo de microbiologia para pesquisar fungos que só existem na região. A Agência Internacional de Energia Atômica também participará de pesquisas por lá.
Os dois edifícios são baixos e abrigam laboratórios, suporte operacional e alojamentos. Ao todo, são 4.500 m² que acomodarão até 64 pessoas. "A construção foi desenhada para resistir a ventos de até 200 km/h e suportar temperaturas negativas entre -20 e -30 graus, comuns no continente antártico", explica o arquiteto Emerson Vidigal, um dos autores do projeto. 
A maior preocupação dos arquitetos foi a segurança, por isso, entre todas as unidades da base foram instaladas portas corta-fogo e colocados sensores de fumaça e alarmes de incêndio
Questões de sustentabilidade e autossuficiência do edifício também foram levadas em conta. Em entrevista à revista Galileu, Emerson Vidigal explica: "Consideramos a eficiência energética da edificação em níveis adequados para garantir o conforto dos usuários em um local bastante inóspito. Assim, apostamos na produção da sua própria energia, tratamento da água de consumo e também do esgoto. Todo o lixo produzido no local é separado e embalado para retornar ao Brasil".
A nova base vai facilitar todos os processos de pesquisa, é o que explica o secretário da Comissão Interministerial para Recursos do Mar, Almirante Guida. "A construção antiga funcionava como um alojamento para os cientistas. A nova traz a possibilidade de realizar os projetos e trazer os resultados finalizados", explica.
A unidade foi pré-fabricada na China antes de ser finalmente montada na Antártica. O governo federal investiu cerca de R$ 400 milhões na sua construção, que recebeu os equipamentos mais modernos possíveis.

Europa planeja controlar velocidade dos veículos acima do permitido de forma remota usando um sistema implantando nos carros

Com exceção de algumas estradas na Alemanha (e somente em alguns momentos), é normal que todas as vias tenham um limite de velocidade imposta para a segurança dos motoristas e passageiros. Tão normal quanto, é as pessoas acelerarem mais que o permitido e reduzir apenas quando passam por algum radar ou pela polícia. Esta ação contribui para aumentar o número de acidentes, e diversos lugares do mundo estão pensando em formas de limitar esta prática.
Em algumas vias de São Paulo, por exemplo, a prefeitura calcula, desde 2017, a velocidade média do veículo entre dois radares e, caso seja maior que o permitido, envia uma advertência ao motorista. Não há multas nesse caso porque não há regulamentação federal que autorize esta forma de punição. A partir de 2022, porém, a Europa promete ir ainda mais longe.